Publicidade
Publicidade
28/06/2004
-
04h11
Na noite da sexta-feira, a rua Abrão Júlio Rahe, entre as ruas José Antônio Pereira e Padre João Crippa, começa a ser tomada de barracas que só sairão de lá na manhã do domingo.
A Feira Central de Campo Grande funciona 24 horas por dia e não é só da venda de legumes e verduras que ela sobrevive.
A maior atração são as barracas de sobá, macarrão oriental servido com um punhado de carne e outro de cebolinha sobre a massa (R$ 5 a cumbuca pequena, R$ 6 a média e R$ 7 a grande). Nessas mesmas barracas é possível pedir yakissoba (R$ 8 o pequeno e R$ 10 o grande) ou espetinhos de carne.
O espetinho merece atenção. Trata-se de um espeto com pedaços grandes de carne (filé, R$ 7, ou contrafilé, R$ 6), que são servidos aos poucos para que a carne não esfrie. O espeto volta para a grelha enquanto o cliente come os pedaços que foram servidos. O acompanhamento: mandioca cozida, cuja porção pode ser reabastecida quantas vezes o cliente quiser.
Ali, nas mesinhas ou bancos de cada barraca, misturam-se todos os tipos de gente. Dos que chegam a pé aos que acabaram de estacionar suas megacaminhonetes.
Além das comidas que podem ser saboreadas in loco, há outras iguarias espalhadas pela feira, como a barraca de queijos da marca Prove Pantanal. Feito perto de Campo Grande, o queijo fresco e o requeijão (que em nada lembra o cremoso de queijo que compramos em copos, pois trata-se de uma pasta mais rígida e de sabor mais forte) da marca são totalmente artesanais. A produção é vendida toda na feira, e os produtores não têm telefone nem site. "Mas estamos sempre aqui", diz, atarantada, a atendente.
Barracas de doces que vendem compotas e bolos melados de cobertura ficam rodeadas de clientes que parecem abelhas, zunzunindo em volta dos tabuleiros.
Na parte não-comestível da feira, há barracas de artesanato e de bugigangas. Entre uma de carrinhos de brinquedo e outra de CDs, é possível comprar belos tapetes, artesanato vindo do pantanal e, claro, miniaturas de tuiuiús, jacarés e onças.
As tendas estão instaladas ao redor de um terreno baldio há cerca de 30 anos, que, no entanto, foi comprado. Por isso, as barracas da feira serão transferidas para a Estação Central, construída em meados da década de 10. A restauração e adaptação do local para receber os feirantes deve ser concluída em outubro. Estima-se que o novo local terá capacidade para 349 barracas.
A mudança deve incrementar o interesse turístico pela feira, já que ela ficará em um lugar coberto numa região histórica, que conserva também a vila dos ferroviários.
Leia mais
Horizonte hipnotiza na capital de MS
Veja preços de pacotes para Campo Grande (MS)
Ônibus percorre 45 pontos turísticos
Mandioca não pode faltar na refeição local
Imigração árabe dá sabor à cidade
Especial
Veja o que já foi publicado sobre turismo em Mato Grosso do Sul
Campo Grande: Feira alimenta notívagos com yakissoba
da Folha de S.Paulo, em Campo Grande (MS)Na noite da sexta-feira, a rua Abrão Júlio Rahe, entre as ruas José Antônio Pereira e Padre João Crippa, começa a ser tomada de barracas que só sairão de lá na manhã do domingo.
A Feira Central de Campo Grande funciona 24 horas por dia e não é só da venda de legumes e verduras que ela sobrevive.
A maior atração são as barracas de sobá, macarrão oriental servido com um punhado de carne e outro de cebolinha sobre a massa (R$ 5 a cumbuca pequena, R$ 6 a média e R$ 7 a grande). Nessas mesmas barracas é possível pedir yakissoba (R$ 8 o pequeno e R$ 10 o grande) ou espetinhos de carne.
O espetinho merece atenção. Trata-se de um espeto com pedaços grandes de carne (filé, R$ 7, ou contrafilé, R$ 6), que são servidos aos poucos para que a carne não esfrie. O espeto volta para a grelha enquanto o cliente come os pedaços que foram servidos. O acompanhamento: mandioca cozida, cuja porção pode ser reabastecida quantas vezes o cliente quiser.
Ali, nas mesinhas ou bancos de cada barraca, misturam-se todos os tipos de gente. Dos que chegam a pé aos que acabaram de estacionar suas megacaminhonetes.
Além das comidas que podem ser saboreadas in loco, há outras iguarias espalhadas pela feira, como a barraca de queijos da marca Prove Pantanal. Feito perto de Campo Grande, o queijo fresco e o requeijão (que em nada lembra o cremoso de queijo que compramos em copos, pois trata-se de uma pasta mais rígida e de sabor mais forte) da marca são totalmente artesanais. A produção é vendida toda na feira, e os produtores não têm telefone nem site. "Mas estamos sempre aqui", diz, atarantada, a atendente.
Barracas de doces que vendem compotas e bolos melados de cobertura ficam rodeadas de clientes que parecem abelhas, zunzunindo em volta dos tabuleiros.
Na parte não-comestível da feira, há barracas de artesanato e de bugigangas. Entre uma de carrinhos de brinquedo e outra de CDs, é possível comprar belos tapetes, artesanato vindo do pantanal e, claro, miniaturas de tuiuiús, jacarés e onças.
As tendas estão instaladas ao redor de um terreno baldio há cerca de 30 anos, que, no entanto, foi comprado. Por isso, as barracas da feira serão transferidas para a Estação Central, construída em meados da década de 10. A restauração e adaptação do local para receber os feirantes deve ser concluída em outubro. Estima-se que o novo local terá capacidade para 349 barracas.
A mudança deve incrementar o interesse turístico pela feira, já que ela ficará em um lugar coberto numa região histórica, que conserva também a vila dos ferroviários.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.