Paulo Roberto Castro Dias (1952-2014)
Um fotógrafo 'espoleta' na imprensa gaúcha
Uma câmera na mão, o desejo de cumprir o dever profissional e coragem eram elementos que faziam parte da personalidade de Paulo Roberto Castro Dias, fotojornalista natural de Porto Alegre.
Um dos episódios mais marcantes de sua carreira foi a cobertura da Guerra das Malvinas, em 1982.
Paulo foi fotógrafo por mais de 40 anos. Foi em um laboratório de revelação fotográfica onde deu os primeiros passos na área.
Atuou em jornais do Rio Grande do Sul, como "Zero Hora" e "Correio do Povo", em "O Globo", do Rio de Janeiro, e nos departamentos fotográficos da Assembleia Legislativa e do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.
Também atuou em defesa da categoria, como presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado do Rio Grande do Sul (Arfoc-RS).
Definido pela filha Tiéli, 37, como "um espoleta", era tido como uma pessoa bem-humorada, divertida e leal aos amigos e colegas de trabalho.
Costumava apresentar a ex-mulher e mãe de seus dois filhos como sua melhor amiga. Paulo César, 34, filho caçula, afirma que uma de suas principais marcas era o companheirismo.
Morreu na segunda-feira (29), aos 62 anos, em consequência de um câncer de pulmão. Estava casado novamente e tinha dois enteados.