Caso será apurado, afirma diretor da faculdade
O diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Carlos Carlotti Jr., declara, em nota, que "o fato ocorreu durante período normal de aulas, não estando relacionado a nenhuma atividade festiva ou similar dos alunos".
Ele diz que a direção da faculdade procurou acolher a aluna, "garantindo apoio médico e psicológico". Carlotti informa que a sindicância que apura o caso ainda está em curso e "somente ao seu final poderemos decidir sobre atos administrativos".
Em relação ao estudante acusado, o diretor informa que ele foi atendido no Hospital das Clínicas, ligado à faculdade, o único da região especializado em urgências psiquiátricas.
O advogado Dimitri Sales, do Instituto Latino Americano de Direitos Humanos, que acompanha o caso, diz que o acusado foi impedido de frequentar as aulas por uma medida cautelar que não permite que ele se aproxime da vítima, sua colega de classe.
Ele pediu esclarecimentos sobre o fato de o acusado ter ficado internado durante todo o tempo que durou a prisão preventiva, só tendo tido alta quando saiu o alvará de soltura.
"Precisamos averiguar se houve corporativismo médico e se a universidade está atenta para que a aluna não seja revitimizada nesse processo."