Alckmin diz que pressão mais baixa é 'razoável'
Para governador, medida evita rodízio
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (26) que a redução de pressão das tubulações da Grande São Paulo é uma medida de "razoabilidade" diante da crise da água.
Segundo ele, sem a medida, seria necessária a adoção do rodízio de água na região.
Na quarta (25), dirigentes da Sabesp, empresa de saneamento, reconheceram que, para evitar o colapso no abastecimento, a redução da pressão nos encanamentos está mais acentuada do que o permitido por normas técnicas.
Pela regra da ABNT (associação de normas técnicas), empresas de saneamento devem garantir, pelo menos, dez metros de coluna de água. É o necessário para que a caixa de um sobrado, por exemplo, possa ser abastecida.
Mas a Sabesp admite que a pressão em algumas áreas tem chegado a só um metro de coluna, insuficiente para que a água avance nas tubulações da casa.
"Existe uma coisa chamada razoabilidade. Se fizer rodízio, a pressão será zero. Então, é preciso ter um mínimo de racionalidade nas coisas", declarou Alckmin.
NOVA ALTA
Nesta quinta, o nível do Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, avançou 0,3 ponto percentual e o sistema operava com 11,1% da sua capacidade.