São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 1999



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INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA
21 de abril de 1960

Agência "O Globo"
Construção do prédio do Congresso, em Brasília
O presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976) inaugura, no Planalto Central, a nova capital da República. Duas relíquias foram “importadas” para a inauguração de Brasília: a cruz da primeira missa no Brasil, trazida de Portugal, e o sino que teria soado na execução de Tiradentes. Brasília, para Juscelino, era a síntese da política desenvolvimentista baseada em um plano de metas que deveria fazer o Brasil crescer 50 anos em 5. Médico e ex-governador de Minas Gerais, JK foi eleito em 1955 pela coligação PSD-PTB, em ambiente político conturbado pelo suicídio de Getúlio Vargas (1882-1954). No governo de JK, o Estado foi o instrumento coordenador do desenvolvimento, estimulando o empresariado nacional e utilizando capitais estrangeiros como principal alavanca de crescimento industrial. A despeito das crises que enfrentou e das distorções econômicas geradas por seu modelo desenvolvimentista, seu governo ainda mantém a aura de um tempo em que o Brasil “dava certo”: nos anos dourados de JK, embalados pela bossa nova, o país abria estradas, investia na indústria automobilística e crescia.

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