Nos EUA, Rosberg desafia retrospecto ruim na pole
F-1 Alemão só venceu duas das nove etapas em que largou em primeiro
A primeira parte de seu objetivo para o final de semana, Nico Rosberg cumpriu no sábado (1), no treino que definiu o grid de largada para o GP dos Estados Unidos.
Depois de ver seu companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, ser mais veloz durante todos os treinos livres em Austin, o alemão cravou a pole position para a 17ª etapa do Mundial de F-1, que acontece às 18h (de Brasília), e, pela nona vez neste ano sairá na primeira colocação.
Neste domingo, tentará se aproveitar disso para tentar diminuir a vantagem de 17 pontos que Hamilton tem na classificação. Mas sabe que sua missão não é das mais fáceis. Das nove etapas em que partiu em primeiro lugar, em somente duas conseguiu vencer: Mônaco e Alemanha.
"Estou muito feliz com o resultado, mas a corrida é o que realmente importa. Precisamos nos focar nisso e tentar marcar o máximo de pontos", afirmou o piloto alemão.
Para isso, no entanto, terá de colocar um fim à boa fase de seu companheiro, que larga na segunda colocação e venceu as últimas quatro corridas. Com mais um triunfo, Hamilton irá se tornar o primeiro piloto britânico a vencer mais mais de dez corridas em uma mesma temporada.
Outro triunfo em Austin, onde venceu o GP inaugural, em 2012, faria de Hamilton o piloto mais vencedor da Grã Bretanha --ele soma 31 vitórias e está empatado com Nigel Mansell neste quesito.
"Não fico pensando muito nestas coisas. O que eu quero é vencer o campeonato. Talvez no fim do ano eu possa olhar para trás e me dar conta destas outras coisas."
"Para ser sincero, nunca pensei que os Hamilton colocariam seu nome entre os grandes da F-1", afirmou.
Logo atrás das duas Mercedes, irão largar as Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa. O finlandês, terceiro, sai na frente do brasileiro pela 12ª vez na temporada.