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Segundo polícia, grupo faturava R$ 1 mi por jogo
Raymond Whelan, 64, e Mohamadou Lamine Fofana, 57, foram os protagonistas do maior escândalo fora do campo ocorrido durante a Copa do Mundo no Brasil.
Ambos foram presos durante a competição acusados de liderarem um esquema que desviava ingressos corporativos e de pacotes de hospitalidade (assentos em área nobre, com hospedagem e serviços de camarotes) para revendê-los ao público comum, o que se configuraria como crime.
Whelan era diretor-executivo da Match, única empresa com permissão da Fifa para negociar esses pacotes de hospitalidade, o que lhe dava acesso às entradas. Já Fofana comandaria a rede de venda dos bilhetes.
A Match e Whelan sempre negaram participação do esquema e afirmaram que o empresário apenas fazia seu trabalho ao vender ingressos para Fofana.
De acordo com policiais, o grupo pretendia arrecadar até R$ 200 milhões na Copa e atuava ao menos desde 1998. De acordo com as investigações, o grupo faturava até R$ 1 milhão por jogo.