Esperança verde
Palmeiras precisa vencer o Atlético-PR para ficar na Série A sem depender de outros resultados
O Palmeiras pode terminar este domingo tendo feito história no ano de seu centenário --mas de um modo muito diferente daquele imaginado pelos seus torcedores.
Se não vencer o Atlético-PR em seu estádio, no jogo que começa às 17h, o time terá de contar com uma combinação de resultados para não ser rebaixado à Série B do Brasileiro pela terceira vez na história --caiu em 2002 e 2012.
Se empatar, torce para o Vitória não vencer o Santos. Se perder, precisa de derrotas do Vitória e também do Bahia, diante do Coritiba, para escapar do descenso.
De acordo com as parciais de venda de ingressos divulgadas pelo clube, mais de 30 mil pessoas devem estar na nova arena alviverde.
A casa cheia poderia ser um alento para o time. Mas isso não é necessariamente verdade no Palmeiras.
Ao longo da história, a torcida do clube já demonstrou revoltar-se contra a sua equipe em momentos de tensão.
Foi assim, por exemplo, na derrota para o Sport, por 2 a 0, quando o estádio foi inaugurado, em 19 de novembro.
O gol de Ananias, que estragou a festa de abertura da nova casa palmeirense, virou a senha para que vaias e xingamentos fossem proferidos aos jogadores e à diretoria.
Para este domingo, o esquema de segurança foi reforçado, com aumento do efetivo policial e do número de seguranças particulares.
Haverá PMs no gramado e em torno das torcidas uniformizadas, para evitar invasões. Serão 40 policiais a mais na arena em comparação com o jogo de estreia.
A tarefa do Palmeiras fica mais complicada devido à provável ausência de Valdivia, que voltou a sentir dores musculares na coxa esquerda. O jogador foi relacionado, mas sua escalação é incerta
Sem o meia, que disputou só 15 dos 37 jogos do time na competição, o desempenho é sofrível. Com 26% dos pontos conquistados sem o chileno, o time tem aproveitamento pior que o do Criciúma, o lanterna do torneio (28%).