Nobre contratou 37, mas só 4 devem jogar 'decisão'
BRASILEIRO Palmeiras pode ter em campo até 5 atletas formados na base
Reeleito na última semana para ficar mais dois anos na presidência do Palmeiras, Paulo Nobre contratou 37 jogadores durante o seu primeiro mandato.
Dessa lista extensa é provável que apenas três nomes - Lúcio, Diogo e Henrique - entrem em campo no jogo mais importante do time em 2014, o duelo contra o Atlético-PR, neste domingo, às 17h.
A participação de um quarto, Felipe Menezes, depende da condição de Valdivia, que tem um edema na coxa esquerda. Marcelo Oliveira, também contratado por Nobre, e que vinha sendo titular, está fora por lesão muscular na coxa esquerda. Mesmo caso de Tobio.
No momento da temporada em que o Palmeiras mais precisa de experiência, quatro jogadores formados nas categorias de base estarão em campo: o lateral João Pedro, o zagueiro Nathan e os volante Renato e Victor Luís.
Os outros três que devem iniciar jogando, Fernando Prass, Juninho e Wesley, foram contratados na gestão de Arnaldo Tirone, antecessor de Nobre na presidência.
Gabriel Dias, também formado na base, pode substituir Juninho ou Renato.
Recorrer a jogadores da base também foi um expediente do Palmeiras em 2012, quando time lutou contra o rebaixamento --e perdeu.
Nos últimos jogos daquele Brasileiro, os meias Patrick Vieira e Bruno Dybal, o volante João Denoni, o zagueiro Wellington e o atacante Vinícius foram utilizados..
Dos 37 jogadores trazidos por Paulo Nobre, 16 já nem estão mais no Palmeiras. O lateral Paulo Henrique, por exemplo, chegou e deixou o clube sem entrar em campo.
Outros oito, cujos contratos estão perto do final, também não devem ficar.
Casos do zagueiro Victorino,, dos volantes Eguren, Washington, Marcelo Oliveira e Wesley, e dos meias Bernardo e Bruno César, e do atacante Diogo. Juninho, contratação de Arnaldo Tirone, também deve deixar o clube.
Exceção, Henrique, artilheiro do clube no Brasileiro, com 15 gols, já acertou as bases salariais para renovar. Mas o Palmeiras ainda busca um parceiro para arcar com parte dos US$ 2,5 milhões (quase R$ 6,5 milhões) que o clube precisa pagar ao Mirassol para adquirir 50% dos direitos econômicos dele.
A Folha procurou a diretoria do clube que não quis comentar sobre avaliações de jogadores e renovações de contratos.