Corinthians tenta superar sua melhor primeira fase
PAULISTA
Reservas jogam contra o XV por campanha superior à de 2012
Ainda invicto e dono do melhor desempenho entre os 20 participantes, o Corinthians joga nesta quarta-feira (8), contra o XV de Piracicaba, fora, para marcar sua campanha mais positiva na primeira fase do Campeonato Paulista desde que ela voltou a ser disputada, em 2007.
Um empate no interior basta para que a equipe de Tite supere seu retrospecto de 2012, ano em que também foi a melhor da fase de classificação e quando conseguiu 80,7% dos pontos possíveis.
Com 11 vitórias e três empates, o Corinthians fechará a primeira fase com 82,2% de aproveitamento em caso de empate e com 86,7% se vencer. Só uma derrota para o XV, que também classificaria o rival, faria o time de 2015 pior que aquele de 2012, com 80%.
Mas uma fase de classificação quase perfeita não é sinônimo de briga pelo título. E Tite sabe muito bem disso.
Em 2012, depois da ótima campanha na primeira fase, seu Corinthians acabou eliminado já nas quartas de final, ante a Ponte Preta. A derrota, que ficou marcada por duas falhas do goleiro Júlio César, alçou Cássio à titularidade e foi importante na formação do time que se sagraria na sequência campeão da Libertadores e do Mundial.
Curiosamente, a adversária do time alvinegro na primeira rodada de mata-matas decisivos do Estadual será mais uma vez a Ponte.
E se o Corinthians é o dono da melhor campanha da primeira fase, a Ponte é a detentora do melhor desempenho entre as equipes segundas colocadas das chaves.
Escaldado pelo que viu acontecer três anos atrás e com o pouco tempo de descanso para a partida das quartas, que será disputada no fim de semana, Tite irá levar a campo nesta quarta um time formado só por reservas.
A principal novidade será a estreia do zagueiro Rodrigo Sam, 19, campeão da Copa São Paulo de juniores deste ano, que será improvisado na lateral esquerda. Recuperado de uma lesão muscular, o atacante colombiano Stiven Mendoza retorna ao time.
Caberá aos reservas a missão de manter (ou ampliar) a folga de cinco pontos do Corinthians para o segundo melhor time do Paulista, o Santos. Em cada mata-mata, o dono da melhor campanha tem o direito de atuar em casa --no caso da final, faz o segundo jogo como mandante.