Livros
FICÇÃO
ROMANCE
Folhas Inúteis
Aldous Huxley
EDITORA Biblioteca Azul
TRADUÇÃO Lino Vallandro e Vidal Serrano
QUANTO R$ 49,90 (427 págs.)
Neste terceiro romance do autor de "Admirável Mundo Novo", a mordacidade que o tornaria célebre já se faz presente. O britânico introduz um elenco de personagens da alta cultura europeia do início do século 20, e o utiliza para criticar o incômodo jogo de aparências que determinadas ocasiões evocam. Apesar de representar parte da sociedade da época, o tema segue atual em suas nuances.
CONTOS
Meu Companheiro de Estrada
Maksim Górki
EDITORA 34
TRADUÇÃO Boris Schnaiderman
QUANTO R$ 56 (400 págs.)
Esta coleção de contos compõe um retrato cru e sensível do povo russo. Ponte entre a escola literária naturalista de Tchekov e Tolstói e a seguinte geração russa, a do realismo socialista, Górki --pseudônimo de Aleksei Maksímovitch Piechkóv-- foi um homem que viajou muito por seu país. Tais andanças contribuíram para dar voz, em seus textos, às figuras escondidas na obscuridade, onde o olhar da sociedade não alcançava.
NÃO FICÇÃO
FILOSOFIA
Literatura e Ética
Diana Klinger
EDITORA Rocco
QUANTO R$ 34,50 (224 págs.)
Qual o sentido do fazer e do pensar literários na sociedade contemporânea? É sobre essa questão que a acadêmica argentina se debruça, utilizando experiências pessoais e preferências como Michel Foucault, Julio Cortázar e Roland Barthes. Os temas discutidos por Klinger abordam desde a existência de uma linha que separa as convicções políticas de um autor e sua literatura, até a potencialidade da escrita em servir como filosofia de vida.
FILOSOFIA
O Paradoxo Amoroso
Pascal Bruckner
EDITORA Difel
TRADUÇÃO Rejane Janowitzer
QUANTO R$ 40 (256 págs.)
A revolução sexual não fez desaparecer o casamento, tampouco o ciúme. Bruckner diz que o amor segue sendo "nobre e vil". Ele une e, consequentemente, restringe, estabelece privações. Logo, como pode conviver com a liberdade? Neste ensaio sobre as relações amorosas, o autor discorre sobre um dilema sentimental: a monogamia a que nos condicionamos nos aprisiona; a independência afetiva teria como ônus a solidão.