Crítica - Filme
Premiado, 'O Último Metrô' abre fase luminosa de Truffaut
Embora tenha se enchido de prêmios, "O Último Metrô" (TV Brasil, 23h30) esteve longe de ser uma unanimidade junto à crítica francesa. A história se passa em Paris, 1942, no período da ocupação alemã. Ali uma atriz, Catherine Deneuve, toca o teatro de seu marido, judeu, impedido de tudo que não seja se ocultar.
Para que uma peça estreie, a atriz moverá mundos e fundos. A partir dessa história, Truffaut mostra um pouco do ambiente parisiense nesse momento muito particular e seus tipos.
Esse painel é mediado pela figura do marido (Gérard Depardieu) que, de seu esconderijo, tenta controlar a direção da peça.
Será bom rever o filme, que abre a última e luminosa fase do cinema de Truffaut. Aliás, convém aproveitar que a imagem da TV Brasil, até algum tempo atrás insuportável, deu boa melhorada.