Mônica Bergamo
Vozes do Mundo
Personalidades poderosas e polêmicas do mundo falaram com exclusividade à coluna em 2014, quando o Brasil mediou conflitos na América Latina e foi palco da Copa, o maior espetáculo da Terra
"Há uma restauração conservadora. A direita nacional e a internacional já superaram o aturdimento com a debacle do liberalismo e com nossos governos. Estão claramente articuladas"
RAFAEL CORREA, presidente do Equador, em julho, ao receber a coluna quando visitou o Brasil
"Veja quantos argentinos. Há muitos aqui no estádio. Ali só tem argentinos"
ANGELA MERKEL, chanceler da Alemanha, ao conversar com a coluna no camarote de segurança máxima da Fifa na final da Copa do Mundo, em junho
"Absurdo, absurdo!"
DIEGO MARADONA, em junho, ao ver, ao lado da coluna, as vaias dirigidas à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo no Itaquerão
"Os dois são grandes, os dois foram grandes. Pelé fez coisas incríveis. Cada um no seu tempo, cada um na sua época, foram grandes. Não vamos fazer esse debate!"
CLAUDIO CANIGGIA, craque argentino, em junho, na semifinal de Alemanha contra França, no Maracanã
"No Brasil eles fazem os personagens explicarem os sentimentos e as ações. A inteligência do público é subestimada"
ROBERT MCKEE, professor e roteirista americano, ao falar à coluna a respeito das séries da televisão brasileira, em janeiro
"Tenho vários amigos judeus e palestinos. Eu vi os dois lados. Eu penso uma série de coisas a respeito, mas não é a hora para falar disso"
WILLEM DAFOE, ator americano, ao comentar o conflito Israel e Palestina, após apresentação de sua peça "A Velha", no Sesc Pinheiros
"Essa moda de tirar tudo permanentemente, talvez porque o namorado veja filmes pornô e ache bonito, não deve ser a motivação para fazer algo que dure pra sempre"
CAMERON DIAZ, atriz americana, sobre a depilação definitiva, em outubro
"Não sei muito sobre a situação brasileira, mas essa tendência [protestos de rua] é mundial. Tem a ver com desigualdade. Os ricos têm muito dinheiro"
JENA MALONE, atriz americana, durante baile de gala em São Paulo, em junho
"Aqui se convocam manifestações violentas que provoquem o caos e a ingovernabilidade para derrubar um governo legítimo. Não conseguiram. Nem vão conseguir"
NICOLÁS MADURO, presidente da Venezuela, em março, na primeira entrevista exclusiva a um jornal depois da crise dos protestos no país