Crítica - Filme na TV
'Christine' é marco do terror automotivo de Stephen King
O ano de 1983 consolidou os livros de terror de Stephen King como fontes de adaptações cinematográficas de sucesso, com "Cujo", "A Hora da Zona Morta" e, o melhor, "Christine: O Carro Assassino" ("Christine", TCM, 22h, 16 anos).
Carros e máquinas possuídos por demônios compõem um filão gordo nos filmes de terror --a única vez em que King se arriscou na direção foi com "Comboio do Terror" (1986), longa protagonizado por caminhões sanguinários com vontade própria.
O "Christine" de seu livro é um Plymouth Fury 1958, carro que fica com tanto ciúme de seu dono, um rapaz de 17 anos, que passa a matar quem chega perto dele.
Filme de terror tem que ter "clima", criar a expectativa do susto, e "Christine" é dirigido por um mestre nisso: John Carpenter, o homem que fez "Halloween" e "Fuga de Nova York".
Reunir King e Carpenter para fazer terror é covardia.