Crítica filme na TV
'Divergente' não é um grande filme, mas não é sem sentido
"Divergente" ("Divergent", 2014, 14 anos, TC Premium, 22h) não é um grande filme, mas está longe de ser um produto sem sentido. Ali, vivemos numa sociedade futura e perfeita. Como sempre, o perfeito do futuro é de imperfeição exemplar.
Ali, grupos de jovens devem escolher, ainda na adolescência, o grupo a que farão parte pelo resto da vida. Há os pacíficos, os aventureiros, os cientistas etc. e tal. Aqui, uma moça sai da barra da família para ligar-se a outro grupo.
Daí virão as decorrências. O essencial, porém, está nessa escolha, tão similar à de qualquer jovem que, hoje, aos 16 ou 17 anos, tem de enfrentar o dilema de escolher uma profissão. Ou seja, seu futuro. "Divergente" responde a essa angústia.
Claro que, filme por filme, perde de lavada para "A Mulher de Todos" (1969, 18 anos, TV Brasil, 0h), de Rogério Sganzerla. Mas aí já é outra conversa.