Método antigo, 'jabá' começa a dar as caras
As playlists já começam a atrair mais que a atenção de amantes de música.
O ancestral jabá, prática de empresas pagarem por baixo dos panos para ter músicas de seus artistas tocando nas rádios, já é uma realidade no streaming, segundo a revista americana "Billboard".
Embora a política de privacidade do Spotify deixe claro que é proibido "aceitar qualquer compensação, financeira ou outra, para influenciar [...] o conteúdo incluído em conta ou playlist", companhias como a DigMark, especializada em marketing de playlists, estariam pagando curadores por espaços nas listas.
A empresa, em contrapartida, diz que paga valores "baixos", de US$ 100 a US$ 150, para que influenciadores simplesmente ouçam e "considerem" as músicas de seus clientes.
Segundo fontes ouvidas pela "Billboard", o preço para inserir uma música numa playlist pode ir de US$ 2.000 para listas com dezenas de milhares de inscritos até US$ 10 mil para as mais seguidas. Como comparação, promover uma canção no rádio pode custar mais de US$ 300 mil, lembra a reportagem.