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Saiba como investir em ações estreantes

Lançamento pode ser oportunidade, mas é preciso avaliar riscos, como a situação financeira da empresa

Algumas ofertas exigem valor mínimo de aplicação elevado; BB Seguridade e Smiles serão negociadas hoje

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A oferta de ações é uma das maneiras de uma empresa captar recursos no curto prazo. A operação consiste basicamente na emissão de papéis que serão vendidos ao público na Bolsa.

Os tipos mais comuns de oferta são os lançamentos de ações (os IPOs, na sigla em inglês), que ocorrem quando a empresa emissora vai estrear na Bolsa, e as ofertas de companhias já listadas no mercado que decidem vender mais papéis (operações chamadas de "follow ons").

Para o investidor, o processo para adquirir ações é o mesmo nos dois casos.

É preciso ter conta em uma corretora ou em um banco. Para abrir a conta, não há custos, mas há cobrança de taxas, como de corretagem e custódia, para cada operação de compra e venda.

Além disso, é preciso se inscrever para participar --é o chamado cadastro no período de reserva. Isso é feito pela corretora ou pelo banco no prazo estipulado pela empresa emissora dos papéis.

A análise do risco da aplicação, porém, fica a cargo do investidor, que pode e deve pedir ajuda à corretora ou ao banco para avaliar informações sobre a empresa dona da ação que pretende comprar, como a situação financeira.

"É importante ler o prospecto da operação, especialmente os riscos envolvidos na oferta --como da empresa, do setor e da economia. Ele pode ser obtido na página de relações com investidores da empresa na internet", diz Pedro Baldaia, da gestora São Paulo Investments.

O prospecto também informa qual será a data de definição do preço da ação. O cálculo é feito pelos bancos contratados pela empresa para coordenar a operação.

O documento indica ainda o valor mínimo exigido para investimento. "Pode não ser acessível a todos os bolsos", diz Waldir Kiel, economista da corretora H.Commcor.

BB SEGURIDADE e SMILES

A Smiles, empresa de fidelização de clientes da Gol, por exemplo, que lançou ações na Bolsa na quinta-feira e captou R$ 1,13 bilhão, exigiu investimento mínimo de R$ 3.000 para pessoa física.

A BB Seguridade, unidade de seguros e previdência do Banco do Brasil, que fez IPO no mesmo dia e levantou R$ 11,48 bilhões, pediu aplicação mínima de R$ 1.000.

As ações das companhias começam a ser negociadas na Bolsa hoje --a estreia não ocorre no mesmo dia do IPO.

Kiel, da H.Commcor, diz que investir em uma empresa estreante, seja no dia do lançamento das ações ou do início da cotação no mercado, vale a pena se as perspectivas para a companhia são positivas. "O investidor vai pagar barato por essa ação."


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