Congresso entra em recesso sem votar Orçamento
A presidente Dilma Rousseff vai começar seu segundo mandato sem que o Orçamento da União tenha sido aprovado pelo Congresso, o que pode lhe impor algumas restrições para gastos.
Antes de embarcar para o recesso parlamentar que começa nesta terça (23), senadores e deputados concluíram na noite desta segunda (22) a análise da proposta apenas na Comissão Mista de Orçamento.
A expectativa de governistas é que o texto seja votado em plenário --última etapa de análise-- apenas pelo novo Congresso, que toma posse em fevereiro.
Sem Orçamento, o governo fica autorizado a gastar 1/12 da proposta financeira para medidas de caráter inadiável, além de despesas de custeio, como salário do funcionalismo, ações de prevenção de desastre e financiamento estudantil.
Relator da proposta, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que a votação em janeiro depende da vontade do Planalto, para uma convocação extraordinária do Congresso.
"Para o plenário do Congresso e votação final, teremos como meta fevereiro de 2015, no início dos trabalhos do novo Congresso."