Para Fiesp, o principal é que tributo não suba
A medida proposta pelo governo divide a opinião de especialistas, sindicalistas e empresários.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp, diz ser favorável à proposta de que a tomadora de serviços possa reter uma parte do valor do contrato para pagar impostos e encargos trabalhistas, desde que não implique alta de qualquer tributo.
Para o advogado trabalhista Luis Carlos Moro, a proposta do governo é uma "confissão" de que a terceirização pode lesar o trabalhador. "Pode sonegar direitos, rebaixar salários do terceirizado, desde que o tributo se mantenha?"
Para Nelson Lacerda, advogado especializado em direito empresarial, a proposta do ministro Joaquim Levy "mantém os direitos do trabalhador".
A CUT é contra o projeto e defende igualdade de direitos entre terceirizados e efetivos --seguro-saúde, tíquete-refeição etc.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, diz que a central, a UGT, a Nova Central e a CSB apoiam a proposta.