Mesmo fechados, 3 acordos não andam
O governo Dilma Rousseff vem falhando em avançar em novas frentes de negociação e em finalizar acertos comerciais que já foram fechados e assinados.
Desde 2010, último ano de Lula no poder, o país não tem novos acordos. E há três deles, já negociados, à espera do aval final brasileiro.
O acerto com a União Aduaneira da África Austral (Sacu), formada por África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia, foi firmado em 2008. Passou pelo Congresso, mas ainda não foi sancionado pela presidente.
O acordo com o Egito, assinado em agosto de 2010, ainda tem de ser apreciado pelos parlamentares.
Já o acordo com a Palestina, de 2011, nem sequer foi encaminhado pelo Executivo ao Congresso brasileiro.
Desde que aderiu ao Mercosul, em 1992, o Brasil só pode firmar acordos tarifários --acertos que permitem descontos nas alíquotas de importação-- por meio do bloco. Os tratados são negociados em conjunto, mas têm de ser aprovados pelo Congresso de cada país e receber sanção presidencial.
Nove acordos comerciais entraram em vigor nesse formato. Os últimos tiveram resultados pouco expressivos. Cuba, Índia e Israel foram oficializados entre 2007 e 2010.
No ano passado, somente 2,5% das exportações brasileiras tiveram como destino estes países.