Varejo quer deixar "Black Fraude" para trás
Os lojistas acreditam que este ano marcará o fim definitivo da "Black Fraude", termo cunhado por clientes frustrados com as promoções tímidas nos primeiros anos do evento.
"Não adianta querer fazer um evento de fachada. Você não consegue fazer Black Friday sem ter produtos com 40% a 60% de desconto", afirma José Ferreira, diretor da Cnova.
Pesquisa do Google com 1.539 internautas no início de agosto indicou que 82% dos consumidores que compraram na Black Friday de 2014 pretendem repetir a experiência.
Além de celulares, computadores e roupas, há interesse por livros, jogos e passagens aéreas.
Segundo José Melchert, diretor de varejo on-line do Google no Brasil, a antecipação das promoções e das vendas para os dias anteriores à sexta-feira deve se intensificar neste ano. A ideia é aproveitar o interesse dos consumidores, que já estarão à caça de pechinchas na rede.
Em 2014, o domingo anterior à Black Friday foi o dia do mês que mais teve novos visitantes às páginas das principais varejitas, segundo a Serasa Experian.