Serviço Secreto pede verba para réplica da Casa Branca
Diretor da força quer US$ 8 milhões do Congresso para 'aperfeiçoar treinamento'
O diretor do Serviço Secreto dos EUA (encarregado de proteger o presidente), Joseph Clancy, pediu nesta terça-feira (17) ao Congresso que financie uma réplica da Casa Branca para aperfeiçoar o treinamento de seus agentes.
Ele quer US$ 8 milhões para a obra em Maryland, perto de Washington, para "fornecer um ambiente mais realista propício para os exercícios de treinamento".
"O Serviço Secreto usa atualmente um modelo rudimentar, que não corresponde em escala aos terrenos ao norte da Casa Branca. Estamos utilizando barricadas para bicicletas para simular as barreiras de contenção", disse Clancy a um comitê da Câmara de Representantes.
"Não temos nenhuma estrutura... Portões para veículos, lâmpadas ou outros instrumentos que nos ajudem a fortalecer nossas simulações de formação", acrescentou.
A réplica incluiria a residência presidencial, as alas leste e oeste, os postos dos guardas, os terrenos circundantes e a rota de acesso.
Barack Obama nomeou Clancy como diretor do serviço após uma série de escândalos na força, que tem 6.500 homens e mulheres.
Nesta sua primeira audiência, ele foi criticado por vários membros da comissão após o último incidente, quando dois agentes embriagados bateram o carro que dirigiam contra uma cerca de segurança da Casa Branca.
Clancy substituiu Julia Pierson, que renunciou após um incidente em setembro no qual um veterano com problemas mentais pulou a cerca da Casa Branca e entrou no local com uma faca.
A imagem da força também perdeu prestígio com outros incidentes.
Em 2014, alguns membros foram suspensos após uma noite de farra em Amsterdã.
Em Cartagena (Colômbia), em 2012, vários agentes de segurança se envolveram com prostitutas em uma festa em um hotel enquanto Obama participava de reunião da Cúpula das Américas.