Senador entra na corrida pela Casa Branca
Rand Paul, descrito como 'conservador libertário', é o 2º a anunciar que concorrerá à candidatura republicana
Um dos nomes favoritos do Tea Party, Paul diz que pretende 'devolver país aos princípios do governo limitado'
O senador Rand Paul, que se descreve como "conservador libertário" e é um dos nomes favoritos do movimento Tea Party, anunciou nesta terça-feira (7) que disputará a candidatura republicana às eleições de 2016.
Antagonista frequente dos líderes de sua legenda, Paul afirmou que concorrerá à Casa Branca para "devolver o país aos princípios de liberdade e de governo limitado".
Paul, 52, começa a corrida de 2016 como o segundo candidato declarado do partido, que faz oposição ao presidente democrata Barack Obama. Em março, o senador Ted Cruz foi o primeiro a anunciar que participará das primárias a partir de janeiro.
Vistos como favoritos, o ex-governador da Flórida Jeb Bush e o governador de Wisconsin, Scott Walker, devem entrar em breve na disputa.
A expectativa é que o vencedor da nomeação republicana enfrente Hillary Clinton nas eleições de 2016. A ex-secretária de Estado deve anunciar nas próximas duas semanas que disputará a nomeação democrata.
Não está claro quanto apoio Paul pode atrair da ala majoritária do partido. Seu pai, o ex-deputado Ron Paul, fracassou duas vezes em obter a nomeação com uma agenda libertária, que favorece um governo limitado e se opõe ao aumento de impostos.
Paul lançou sua campanha em Louisville com uma mensagem contra Washington.
Senador pelo Kentucky, ele frequentemente se opõe à ortodoxia republicana, questionando o tamanho do Exército e fazendo propostas sobre a maconha medicinal.
Os libertários são contra a espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA), o uso de drones em locais como Afeganistão e as sanções contra Irã e Cuba.
Oftalmologista, ele estreou sua carreira política em 2009, quando teve início o movimento anti-impostos Tea Party. Ele agora se apresenta como uma "nova classe de republicano" para tentar aglutinar os ultraconservadores e ampliar a base eleitoral com jovens, minorias e centristas.