América latina
Após FHC, mulheres de venezuelanos presos querem encontro com Dilma
DE SÃO PAULO - As mulheres dos líderes de oposição na Venezuela Antonio Ledezma e Leopoldo López, presos sob acusação de incitar protestos contra o presidente Nicolás Maduro, esperam ser recebidas pela presidente Dilma Rousseff (PT) em sua viagem a Brasília.
Nesta quinta-feira (7), Mitzy Capriles de Ledezma e Lilian Tintori participarão de audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Na capital paulista, elas se reuniram nesta terça-feira (5) com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Tintori, mulher de López -- ex-prefeito de Chacao, município da Grande Caracas, detido desde fevereiro de 2014--, elogiou a presidente por ter se posicionado favoravelmente, no mês passado, à libertação dos presos em manifestações contra o governo venezuelano e afirmou que a petista é "sensível" aos direitos humanos.
Convidado a integrar uma frente de líderes latino-americanos em defesa dos opositores de Caracas, FHC deve viajar à Venezuela. A expectativa é que o ex-presidente viaje no dia 16 de maio.