Painel do Leitor
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Novo governo
Nesta quinta-feira (1º) o novo governo velho da presidente Dilma Rousseff será empossado. Nós, brasileiros, estamos com a sensação de que quem ganhou a eleição foi a oposição, pois tudo que Dilma rechaçou nas propostas de Aécio Neves (PSDB) está sendo implantado em seu governo. Há, porém, uma única ressalva: o seu quadro de ministros é uma decepção. Pobre Brasil! O ano de 2015 já nasce velho.
Luciana Lins (Campinas, SP)
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A partir deste 1º de janeiro, teremos "governo novo, ideias novas", "mais mudanças, mais futuro" e ações para o "Brasil continuar crescendo". Feliz 2015, Brasil, com mais impostos, mais sacrifícios e, provavelmente, com "mais do mesmo" e mais do "eu não sabia de nada".
Carlos Gaspar, comerciante (São Paulo, SP)
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A cada ministro indicado pelo governo Dilma, surgiram críticas e comentários que levaram em consideração, por certo, o interesse político e partidário. A presidente e seu núcleo político têm o direito de fazer as escolhas que fizeram e cabe aos mais diferentes segmentos sociais acompanhar o trabalho dessas pessoas. Esse é o desafio maior, o exercício da cidadania, e que não se limita a críticas, mas a cobranças constantes, sempre no interesse público, e não de caráter politico-partidário.
Uriel Villas Boas, advogado (Santos, SP)
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Já faz algum tempo que o cartunista Benett expressa brilhantemente pelas suas charges na página A2 da Folha o sentimento de uma geração, da qual também acredito fazer parte. Uma geração que não consegue mais se iludir com o discurso raso da pretensa governabilidade. Na edição desta quarta ele se superou ao ilustrar a festa de posse de Dilma.
José Clóvis de Medeiros Lima (São Paulo, SP)
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Depois de ver a formação do ministério de Dilma 2.0, constatamos que os velhos costumes na política brasileira não se alteram rapidamente de ampla e completamente. Continuamos vendo tudo o que já vimos antes, sempre a mesma troca de favores, e quem perde com isso é o Brasil. Ficamos na esperança de uma mudança, mas acabamos nos decepcionando. Feliz 2015!
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)
Funcef
A propósito da reportagem "Com dívida de R$ 7,9 bi, OAS tenta renegociar com credores" ("Mercado", 19/12), esclarecemos que a diretoria-executiva da Funcef (Fundação dos Economiários Federais), em 20/11/2013, aprovou a participação da fundação na oferta restrita de cotas, limitada a 25%, do fundo de investimento em participações OAS Empreendimentos, com valor máximo de aporte de R$ 500 milhões. A decisão da Funcef seguiu procedimento de análises internas e externas da oportunidade de negócio, com o rigor técnico que sempre norteia as iniciativas da fundação, e apontou para uma rentabilidade acima da meta atuarial para o investimento.
Carlos Alberto Caser, presidente da Funcef (Brasília, DF)
Benefícios sociais
Em "A vaca tossiu" ("Opinião", 31/12), o colunista Bernardo Mello Franco critica o pacote anunciado pelo governo. De fato, a medida representa uma atitude preventiva contra fraude e corrupção. O colunista poderia ter investigado, entre outros desmandos, o número de trabalhadores que forçam o desemprego, recebem o salário correspondente e vão trabalhar na informalidade. Poderia também ter analisado a relação entre quantidade de pescadores registrados no Brasil e a produção pesqueira.
José Carlos Pereira (Brasília, DF)
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O PT tem a sua trajetória marcada pela hipocrisia. Pregou por décadas as bandeiras da ética, dos direitos dos trabalhadores e da diminuição da desigualdade social. O que fez desde a tomada do poder até hoje de forma gradativa foi transformar-se numa farsa. É o único partido do país a idolatrar seus corruptos. Os trabalhadores são enganados com políticas populistas há anos e a desigualdade social é falsamente combativa numa sequência de governos pró-banqueiros.
João Pedro Seibel Wapler (Porto Alegre, RS)
Eduardo Suplicy
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) teve atuação brilhante como parlamentar. Seu artigo de despedida ("24 anos no Senado", Tendências/Debates, 31/12) reflete apenas uma parte daquilo que construiu para São Paulo e para o Brasil. Não foi reeleito por uma conjunção de fatores, desde a estratégia eleitoral adotada até o arraigamento do voto contra, passando por cisões internas do seu partido. De qualquer forma, terá grande espaço para contribuir ainda mais com a construção de nossa cidadania.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)
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Lendo o artigo do senador Eduardo Suplicy, com todos projetos importantes de sua autoria aprovados e uma carreira íntegra no Senado Federal, acredito que ainda tenha muito para contribuir. A presidente Dilma Rousseff deveria chamar o ex-senador para contribuir com seu novo mandato, que se inicia nesta quinta. Com toda sua bagagem, credibilidade e integridade, o senador Eduardo Suplicy é mais preparado que a maioria dos ministros nomeados por Dilma.
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)
Ciclovias
O editorial "Pedalar pela cidade" ("Opinião", 29/12) trata de forma panfletaria um assunto que envolve vidas. O programa cicloviário da cidade de São Paulo está sendo implantado sem que exista uma regulamentação para o trânsito dos ciclistas, não existindo um programa de orientação para a população de como se comportar nos diversos conflitos que irão existir, como nas saídas de garagens.
Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de dom Pedro 2º (São Paulo, SP), de Domingos Braga e família (Ribeirão Preto, SP), de Ivaldo Ferreira da Silva Val (Recife, PE), e de Marcia A.S.S. Andrade (São Paulo, SP).
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