Painel do leitor
Manifestações
Parabéns, brasileiros, pelas manifestações com grande adesão e principalmente pacíficas. Isso é maturidade democrática. Falta agora maturidade ética na gestão dos recursos públicos.
Mauro Vieira Cruz (São Paulo, SP)
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É inegável o fracasso das manifestações contra o governo. O movimento não apresenta o quantitativo esperado. Já era o golpe. Até 2018.
Paulo Sérgio Rodrigues Pereira (Rio de Janeiro, RJ)
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Graças a Deus o Brasil acordou. Estamos cansados de ver tanta corrupção e descontentamento no governo de Dilma, lavagem de dinheiro, aumento do combustível, operação Lava Jato e pior, uma Petrobras corrupta e mal administrada. Chega, temos que dar um basta nessa máfia que está afundando o país.
José Carlos Soares de Carvalho (São Paulo, SP)
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Toda essa campanha do PIG (partido da imprensa golpista) tem basicamente duas vertentes: descalabro econômico e corrupção no governo Dilma. Mas qualquer cidadão pode pesquisar e desmentir todas as intrigas. Inflação, desemprego, distribuição de renda, dívida pública, juros altos, educação, saúde, corrupção etc. são piada se comparados com os governos anteriores.
Antonio Negrão de Sá (Rio de Janeiro, RJ)
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Depois dos protestos feitos neste domingo (15) pelo país inteiro, o governo falou em Estado Democrático de Direito, mas ainda não conseguiu entender as vozes das ruas. Enquanto o governo falava, um panelaço era ouvido. Ou seja, esse governo perdeu a credibilidade.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)
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Aos manifestantes que hoje estão nas ruas pedindo intervenção militar: seria interessante só relembrar a anarquia econômica e administrativa deixada pelos militares: inflação de 226,7% ao ano, a maior dívida externa do mundo e uma queda de 19,1% na renda per capita.
Gilberto Alvares Giusepone (São Paulo, SP)
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Vivemos num país livre e democrático, onde as pessoas podem se reunir, se expressar, protestar e pedir a saída da presidente. Por outro lado, lamentável que tenhamos tantos reacionários e golpistas de plantão, que não aceitam o resultado das urnas e a soberania popular. Ao menos 95% dos manifestantes eram da classe média para cima, ou seja, a elite econômica e privilegiada.
Renato Khair (São Paulo, SP)
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Em resposta à carta da leitora Suely Rezende Penha ("Painel do Leitor", 15/3): é interessante saber que, segundo pesquisa Datafolha, quase metade (44%) dos participantes dos protestos de sexta-feira (13) se declararam funcionários públicos, pagos com o dinheiro de contribuintes como eu para manifestar apoio aos políticos de sua preferência em pleno dia útil.
Arnaldo Olinto Bastos Neto (Ribeirão Preto, SP)
Impeachment
A Folha, em seu governismo escancarado, não quer o impeachment de Dilma, apesar de todos os fatos e indícios contrários a essa postura. Isso nos leva a duas questões: ou a Folha deveria então defender ampla e irrestrita investigação de Dilma e sua família ou então declarar abertamente que defende a corrupção e a impunidade do jeito que é no Brasil, com seus jeitinhos e encobrimentos.
Rafael Alberti Cesa (Caxias do Sul, RS)
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Àqueles movidos pelo "xiismo ideológico", pelo dogmatismo político, aos quais faltam, sempre, bom senso, equilíbrio, discernimento e ponderação, que acusam a Folha de ser parcial e tendenciosa, peço que leiam o editorial "Cedo ou tarde demais (15/3).
José Roberto Cassiano (São Paulo, SP)
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Dilma Rousseff, para o bem e para o mal, foi eleita por decisão soberana e democrática da maioria. Assim, enquanto a mentira e outros expedientes execráveis adotados em campanhas eleitorais não forem definidos como crime de responsabilidade, ou coisa que o valha, o impedimento não tem qualquer embasamento.
Emerson Rodrigues Brito (São Paulo, SP)
Síndrome de Down
Recusar a matrícula da criança com síndrome de Down ("Matrícula de criança com Down divide colégios particulares de SP", "Cotidiano", 15/3) ou com outra deficiência é crime (lei 7.853, de 1989, art. 8º). Além do mais, recusar a matrícula da criança com síndrome de Down e ainda dizer para a mãe não desistir reflete descompromisso educacional e social e o preconceito existente em relação às pessoas com dificuldades cognitivas.
Lenir Santos, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (Campinas, SP)
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Sou totalmente favorável à inclusão de crianças com necessidades especiais em qualquer escola, porém discordo da forma atabalhoada como essa inclusão foi realizada. Veicularam a inclusão como algo formidável, mas não prepararam os profissionais em educação para atuarem exclusivamente com as diversas necessidades especiais. A principal consequência dessa falsa inclusão é que a criança consegue avançar socialmente e nem sempre intelectualmente.
Áurea Roberto de Lima (São Paulo, SP)
Tostão
A coluna do mestre Tostão ("Período Sabático", "Esporte", 15/3) toca num assunto delicado não só para técnicos de futebol, mas também ao país: os estudos e a educação. Não tenho dúvida de que existe nessa equação um liame entre o nosso péssimo sistema educacional e a consequente dificuldade dos nossos técnicos em estudar e se aprofundar.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)
Tancredo
"A grande conciliação de 1985" ("Poder", 15/3), de Elio Gaspari é verdadeira ode a Tancredo Neves, o pequeno grande homem que, mesmo sem tomar posse, é personagem relevante da história brasileira.
Maria Inês Prado (São João da Boa Vista, SP)