Painel do Leitor
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Queda de helicóptero
Nossas profundas condolências ao governador Geraldo Alckmin e aos seus familiares.
Francisco Ramos (Brasília, DF)
Mordomias
O artigo 5º da Constituição Federal deve ser revisto, pois, perante a lei, alguns hoje são diferentes. No editorial "Mordomia isonômica" ("Opinião", 1º/4), um "cidadão da lei" precisa de R$ 1.125 por dia, para as despesas de alimentação, hospedagem e locomoção. Por outro lado, no mínimo quatro cidadãos, uma família, devem "viver" um mês com um salário mínimo de R$ 788. Para um mês, 70% de uma diária. Revisão da Constituição urgente.
Marco A. Cornetti (Santa Rosa de Viterbo, SP)
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Só nos resta lamentar a decisão do STF que aumentou o valor das diárias que os ministros recebem quando viajam a trabalho. Tal fato, somado a outras benesses exclusivas, comprova minha tese, na qual existem dois tipos de trabalhadores: os do Judiciário e o resto, que nem de longe goza dos mesmos privilégios.
André Guimarães Moraes (Campinas, SP)
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Até quando teremos que sustentar e suportar tantos reinados com o nosso trabalho? É Executivo, Legislativo e Judiciário agindo conjuntamente no que diz respeito à expropriação do nosso bolso. Não medem a consequência de seus atos e passam a ideia de que pra eles vale tudo e para nós, o povo, resta a obediência.
Orson Mureb Jacob (Assis, SP)
Maioridade penal
Definir a maioridade penal aos 16 é um escapismo ("Câmara abre brecha para votar redução da idade penal", "Cotidiano", 1º/4). Concordo que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) adota o pressuposto de que o menor infrator é em essência uma criança que delinquiu. Então não seria o caso de "pegar pesado" com o moço, mas dar um susto e não prejudicar muito sua vida futura. O pressuposto é incorreto, e o remédio, em vez de desestimular, passa uma mensagem de impunidade. Todavia, por criminoso que seja, o menor merece tratamento diferenciado da sociedade, em benefício de si própria.
Luiz Roberto Oliveira (São Paulo, SP)
Pensamento "coxinha"
A Folha se diz democrática, com diferentes opiniões, mas tem dado espaço a pessoas "sem noção" como em "O pensamento coxinha" (folha.com/no1611492). Apesar de poder ser considerado um coxinha, pois estudei, me formei, sou empresário, emprego e pago impostos, não me senti em absoluto identificado com a rasa caracterização preconceituosa do senhor Boulos. Sugiro que ele procure um emprego digno em vez de incentivar a criminalidade ao invadir propriedade privada ou já que "defende" tanto os pobres que tal dar-lhes emprego abrindo uma empresa. É para rir!
Tomas Cunzolo Jr (Carapicuíba, SP)
Guido Mantega
Sobre "Alvo da PF foi condenado no mesmo caso" ("Mercado", 2/4), a título de esclarecimento, quero registrar que não tenho relação próxima com Victor Garcia Sandri. No passado, de fato, minha família vendeu alguns terrenos para a empresa Sandria Projetos e Construções, mas a nossa relação se restringiu a uma operação corriqueira de incorporação imobiliária.
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda (São Paulo, SP)
Bresser-Pereira
Com relação ao artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira "Além do ajuste, um acordo político" (Tendências/Debates, 1º/4), lembro que ele foi tesoureiro da campanha de FHC à Presidência e como ex-ministro da Fazenda do famigerado governo Sarney, além do malfadado plano que leva seu nome, nos legou uma inflação de 363,41% ao ano. Agora, ele escreve que não há fundamento em vincular a presidente ao escândalo da Petrobras, e eu pergunto: dá para levar a sério?
José Ronaldo Curi, advogado (São Paulo, SP)
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Bresser-Pereira aponta que a saída da estagnação econômica está em um pacto político em torno da crítica ao consumo imediato e da taxa de câmbio flutuante. Qualquer chance real de acelerar o crescimento sustentado de longo prazo inclui prioritariamente plano educacional consistente.
Marco Antonio Bandeira (São Paulo, SP)
Conservadorismo
O ex-presidente Lula precisa saber que o conservadorismo de São Paulo ("Gabrielli e o punho cerrado", "Opinião", 2/4) baseia-se em duas premissas: trabalho e inteligência do seu povo.
Tobias Kogan (São Paulo, SP)
PT no poder
Tinha razão Pasquale Cipro Neto em "Leitores e leituras" ("Cotidiano", 2/4) ao repetir o que havia escrito em 19/3: "...Patética a peça da campanha tucana de 2002, em que se tentava repetir o que Collor já fizera em 1989, ou seja, a disseminação da tosca ideia de que o ParTido no poder significaria o caos total". Mas, no final, parece que eles também tinham razão.
Pedro Rodrigues da Silva (São Paulo, SP)
Eduardo Azeredo
Ao contrário do que diz Eduardo Azeredo (Painel do Leitor, 1º/4), declaro que, como mineiro, não o conheço, nunca votei nele e não atesto sua idoneidade.
Geraldo César Rocha (Juiz de Fora, MG)
1964
Endosso os comentários de Marli Mira Hoeltgebaum (Painel do Leitor, 31/3) a favor da ditadura militar e fiquei estarrecido e estupefato com Francisco Cremonese e João Paulo de Oliveira (Painel do Leitor, 1º/4). Só foi derramado "muito sangue, suor e lágrimas" de maus brasileiros, comunistas convictos e terroristas.
Olavio Rodrigues Dias (São Paulo, SP)
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