Outro lado
Maior parte dos 36 denunciados não se pronuncia
A maioria dos 36 denunciados preferiu não se pronunciar sobre as acusações.
A OAS afirmou que não havia sido notificada e, por isso, não se manifestaria. Alberto Toron e Celso Vilardi, advogados de Ricardo Pessoa, da UTC, e João Auler e Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, disseram que só falariam após conhecer todo o conteúdo da denúncia.
Em nota, a Camargo Corrêa afirmou que "pela primeira vez os executivos terão a oportunidade de conhecer todos os elementos do referido processo" e esperar "um julgamento justo e equilibrado".
Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Eduardo Leite, executivo da empreiteira, disse que a denúncia tem falhas técnicas e deverá ser rejeitada pela Justiça.
Defensor de Alberto Youssef, Antônio Figueiredo Basto negou que ele tenha comandado esquema de lavagem.
O advogado de Márcio Bonilho, da Sanko Sider, Luiz Flávio Borges D'Urso, e a de Adarico Negromonte Filho, Joyce Roysen, disseram não ter tido acesso à denúncia.
A defesa dos executivos da Galvão Engenharia e a advogada de Enivaldo Quadrado, Helena Lobo, disseram que não se pronunciariam. A Folha não conseguiu contato ou resposta, até a conclusão desta edição, da Mendes Júnior, de Paulo Roberto Costa, de Waldomiro de Oliveira, de Carlos Alberto Pereira da Costa e dos advogados da Engevix.