Advogados pleiteiam perdão judicial a Costa
Pelo acordo feito pelo ex-diretor da Petrobras, ele cumpriria prisão no semiaberto e em casa
A defesa do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, protocolou nesta quarta (4) pedido para que ele receba perdão judicial por sua colaboração na investigação do esquema de desvios na Petrobras.
No acordo de delação premiada de Costa, ele concordou com prisão domiciliar de um ano e, caso condenado pela Justiça, que sua pena fosse cumprida em regime semiaberto por até dois anos e o restante, em regime aberto.
Agora, seus advogados argumentam que, pela importância de sua contribuição, Costa poderia receber perdão judicial, ainda que o benefício não estivesse previsto inicialmente.
"A delação (...) foi verdadeira, séria, completa e está se comprovando haver sido efetiva e decisiva para o sucesso da Operação Lava Jato", escreveram. A defesa também afirmou que a decisão de Costa estimulou a colaboração de outros, que confirmaram "a extensão quase inacreditável das mazelas praticadas".
As colaborações de Costa e de Alberto Youssef geraram 42 ações no STF --o dado não representa, necessariamente, o número de políticos implicados.