Outro lado
Empresa nega suborno e diz não ter sido favorecida
A Braskem nega os pagamentos de propina relatados por Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. "Todos os pagamentos e contratos da Braskem com a Petrobras seguiram os preceitos legais e foram aprovados de forma transparente", disse, em nota.
A empresa afirmou que, ao contrário do que disse Youssef, os preços praticados pela Petrobras na venda de matérias primas "nunca favoreceram a Braskem e sempre estiveram atrelados às referências internacionais mais caras do mundo, com notórios efeitos negativos para a competitividade da Braskem e da petroquímica brasileira."
A Odebrecht, maior acionista individual da Braskem, afirmou que a empresa tem administração idependente e cabia a ela se manifestar. A Petrobras, segunda maior acionista, não respondeu.
José Carlos Grubisich, então presidente da empresa e apontado por Youssef como participante dos supostos acertos, negou qualquer envolvimento com os fatos narrados pelos delatores. Alexandrino de Alencar preferiu não se manifestar. O advogado de João Pizzolati, Michel Saliba, disse que seu cliente nega ter recebido propina.