No Rio, secretário defende 'resolver o curto prazo'
O secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Julio Bueno, diz que o caixa do Estado está em uma situação que exige prioritariamente "resolver o curto prazo".
Com a crise no setor de petróleo e a queda na arrecadação, o governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) ampliou este ano a utilização de recursos de depósitos judiciais para até 62,5% do total retido nos bancos. O limite anterior, de 25%, foi fixado em 2013 e ainda é questionado no Supremo Tribunal Federal.
"Todos os Estados estão com dificuldade, não tem ninguém sadio. É um momento muito difícil. E os recursos são muito importantes para aliviar as dores e agruras dos Estados", afirma Bueno.
Segundo o secretário, não há risco para a devolução dos recursos e isso estará previsto no planejamento dos próximos anos. "Quando o Brasil voltar a crescer, a condição fiscal vai ser completamente diferente."
Sobre a contestação no Supremo, o secretário diz que a aprovação da lei no Estado contou com a participação e o aval dos três Poderes.