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Comissão ainda pede dados a acusados da Porto Seguro

Operação da PF que apurou esquema de corrupção foi deflagrada há quatro meses

DE BRASÍLIA

Quatro meses após a Polícia Federal ter deflagrado a Operação Porto Seguro, que apurou esquema de corrupção e tráfico de influência no governo federal, a Comissão de Ética Pública da Presidência ainda pede informações a quatro dos investigados.

Américo Lacombe, presidente da Comissão, disse ontem que foram enviados ofícios com novos pedidos de esclarecimentos à ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, o ex-advogado-geral-adjunto da União José Weber Holanda, e os irmãos Rubens e Paulo Vieira, ex-diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da ANA (Agência Nacional de Águas), respectivamente.

Todos não ocupam mais esses cargos. Eles são suspeitos de participação no esquema, que incluía venda de pareceres técnicos.

A Comissão de Ética já havia solicitado informações aos quatro no fim de 2012. Agora, a partir do momento em que receberem as intimações, eles têm 30 dias para enviar respostas aos novos pedidos de esclarecimentos.

A Operação Porto Seguro foi deflagrada em 23 de novembro. Em 14 de dezembro, 24 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal em São Paulo.

Entre os denunciados estão os quatro servidores que devem prestar mais esclarecimentos à Comissão de Ética da Presidência.

A Comissão, segundo Lacombe, aguarda ainda informações da AGU (Advocacia-Geral da União) sobre o arquivamento da sindicância interna do órgão para apurar a atuação do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.


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