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Colecionador sai na frente em disputa na ABL

Pedro Corrêa do Lago e o cineasta Cacá Diegues são candidatos

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São Paulo

​A ABL (Academia Brasileira de Letras) está dividida entre dois nomes para a sucessão de Nelson Pereira dos Santos, morto no sábado (21): o colecionador de manuscritos Pedro Corrêa do Lago e o cineasta Cacá Diegues.

Até a quarta, a escolha de Corrêa do Lago era dada como certa —ele havia sido o único a mandar mensagens para imortais falando de uma candidatura, parte do ritual.

A candidatura tem o apoio dos historiadores da casa e conta com a simpatia dos escritores, em razão de sua proximidade com a literatura.

O músico Martinho da Vila chegou a acenar para imortais durante a semana, convidando-os para um show seu, mas a candidatura de Corrêa do Lago já estava consolidada.

Um grupo da ABL, contudo, convenceu Cacá Diegues a também concorrer. E agora não se sabe o rumo da eleição.

Chegaram a circular boatos de que Alberto Mussa, autor de "O Senhor do Lado Esquerdo", era o favorito à cadeira. De fato, ele tem a simpatia de diversos imortais, mas a informação não é verdadeira.

"Sei que alguns acadêmicos me apoiariam caso eu viesse a me candidatar, mas não vou me apresentar nessa eleição."

A fábula “Pedro e o Lobo”, do compositor russo Serguei Prokofiev, ganha adaptação do autor e ilustrador Jean-Claude R. Alphen, pela editora Salamandra - Divulgação

Feminismo A Darkside Books comprou os direitos de "Romantic Outlaws", de Charlotte Gordon. O livro é uma biografia de Mary Wollstonecraft, uma das pioneiras do feminismo e autora de "Reivindicação dos Direitos da Mulher", e sua filha, a escritora Mary Shelley, autora de "Frankestein".

O pai de Malala Ziauddin Yousafzai, pai da ativista e escritora best-seller Malala Yousafzai publicará no Brasil "What Love Teaches Me" (o que o amor me ensinou). Ele foi o fundador da escola onde a filha estudava quando, em 2012, levou um tiro do Talibã. Os direitos do livro foram comprados no Brasil pela Companhia das Letras.

Vida A pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, a ser divulgada na semana que vem, descobriu que biografias foram o gênero com salto mais expressivo em 2017, 11,4%, com 5,71 exemplares vendidos.

Auto-ficção A Mundaréu, por sua vez, publica no Brasil "Luto", em que Eduardo Halfon lembra a infância marcada pela situação política da Guatemala.

Antologia Ramon Nunes Mello organizou "Tente Entender o que Tento Dizer", com 96 poetas escrevendo sobre a Aids. Na lista, estão Antonio Cicero, Armando Freitas Filho e outros. Sai pela Bazar do Tempo.

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