A voz poderosa de Juçara Marçal alentou todos que a acompanhavam na noite deste sábado (19) no palco Cabaré da Virada Cultural, na praça da República.
A cantora, que começou sua apresentação para cerca de 200 pessoas às 19h29, um minuto antes do marcado, viu o público quase dobrar no meio do show, que durou uma hora.
O repertório contou, na maior parte, com faixas do álbum “Encarnado”, o mais premiado da carreira da cantora, que recebeu troféus de melhor show da Folha, do canal Multishow e da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Os pontos altos de Juçara foram as músicas “Ciranda do Aborto” e “Não Tenha Ódio do Verão”, de Tom Zé. “Velho amarelo”, “Damião”, “Queimando a Língua” e “Pena Mais Que Perfeita” também foram aplaudidas.
“Tudo teve uma energia bem bonita”, disse a artista plástica Marina da Silva, 23. “Só a luz, no início do show, estava horrível. Mas, logo depois, isso se resolveu.”
Quem estava nas primeiras fileiras em frente ao palco não conseguiu assistir à abertura da apresentação devido a holofotes voltados para a plateia. O problema foi percebido por Juçara, que, após a primeira música, pediu à produção que resolvesse o problema. “Não põe a luz na cara deles, não”, disse ao microfone.
Não fossem as luzes, Juçara teria se dirigido ao público --por meio da fala, e não do canto-- apenas uma vez. Antes das duas últimas músicas, ela chamou todos para sua segunda apresentação na Virada. O Metá Metá, grupo de que faz parte, tocará com Tantão e os Fita às 12h do domingo (20) no Centro Cultural São Paulo.
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