Antes de Taylor Swift subir no palco do L’Olympia, em Paris, na segunda (9), algumas mensagens de fãs projetadas no telão davam a impressão de que era a sua primeira apresentação na cidade. A cantora saudou em francês o público que lotou a tradicional casa de espetáculos.
Em 2011, ela não conseguiu encher o Le Zénith, sala de pouco mais de 3.000 lugares, no show de “Speak Now”, álbum no estilo country. Desde então, a estrela riscou a França de suas bem-sucedidas turnês. Não ajudou o fato de nenhum disco ter ultrapassado a venda de 50 mil cópias no país.
Feito para aumentar a visibilidade de Taylor na França, “City of Lover”, título do show, ainda serviu para divulgar o álbum “Lover”, lançado há pouco mais de duas semanas.
No show enxuto, o público cantou fervorosamente todas as letras do repertório que misturou sucessos do passado e faixas do novo disco, tocadas ao vivo pela primeira vez.
O público, em sua maioria meninas adolescentes que conseguiram ingressos em sorteios, vinha de 37 países selecionados. Os Swifties —apelido dos fãs— andavam em pequenos bandos e, alguns, estavam acompanhados dos pais.
O estilo confessional que fez Taylor famosa deu o tom. “Sabe o sentimento de medo que surge com
algo bom?”, ela perguntou antes de entoar “The Archer”, uma das faixas de “Lover”.
O ponto alto foi o clima intimista de performances acústicas. Não durou. Taylor chacoalhou sem grande desenvoltura os hits mais dançantes. “Dança comigo?”, convidou antes de entoar “Shake it Off “, que encerrou a noite em apoteose. Ninguém ficou parado.
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