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Política está hoje muito melhor, diz dono da CNN Brasil

No lançamento, vice Hamilton Mourão diz desejar que franquia brasileira do canal 'areje a imprensa'; estreia é no domingo, às 20h

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São Paulo

A CNN Brasil, franquia do canal de notícias, foi lançada na noite de segunda (9) com um pronunciamento de princípios feito por Rubens Menin, controlador do empreendimento, com 65% do capital. A emissora vai ao ar no próximo domingo, às 20h, por TV paga.

Ele começou respondendo por que investir no canal, pergunta que diz ouvir constantemente. "Sou brasileiro, amo este país. Temos negócios neste país. E o que a gente mais quer é que este país vá para a frente. Só isso já seria suficiente para levar este projeto adiante."

O empresário Rubens Menin
O empresário Rubens Menin, principal investidor da CNN Brasil - Bruno Santos - 29.set.2019/Folhapress

Mencionou outros "pontos importantes, o primeiro deles" sendo que o Brasil é "um lugar onde se faz negócios com dificuldade". Segundo Menin, "a imprensa com toda certeza vai ajudar muito nesse quesito".

Concluiu, de maneira geral: "Em 2013, claramente, a população foi às ruas e deixou uma mensagem. Muita coisa aconteceu depois de 2013. Sou otimista. Eu vejo a política hoje muito melhor do que no passado. Ainda não é a ideal, estamos evoluindo, vamos melhorar mais".

Estiveram no lançamento na Oca, no parque Ibirapuera, o presidente em exercício, general Hamilton Mourão, os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, e o presidente do Supremo, Dias Toffoli, além de quatro governadores.

Maia defendeu, em seu discurso, "os valores democráticos, como a liberdade de imprensa". Alcolumbre destacou a necessidade de "confiança nas instituições", afirmando que "o enfraquecimento das instituições é o enfraquecimento da democracia".

Mourão deu "boas vindas à CNN no Brasil, em nome do presidente Jair Bolsonaro". E disse estar "almejando que a sua inserção no mercado da notícia no país areje e dinamize essa instituição fundamental para nossa democracia, que é a imprensa".

Foi o único a citar a presença da "senhora Regina Duarte, nossa secretária especial da Cultura", o que estimulou aplausos. Ao longo do dia, ela havia sido criticada pelo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, e teve uma nomeação derrubada pelo Palácio do Planalto.

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