Leonard Cohen e Neil Diamond têm os direitos de suas músicas vendidos

Músicos seguem tendência de outros artistas como Bob Dylan, Bruce Springsteen, Neil Young e Red Hot Chili Peppers

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AFP

O catálogo de músicas do cantor e poeta Leonard Cohen foi vendido para a Hipgnosis Song Management, anunciou a empresa neste domingo. Segundo um comunicado, a empresa indica que obteve os direitos das 278 músicas e obras derivadas compostas pelo poeta de Montreal, incluindo o famoso "Hallelujah".

O valor da transação concluída com os herdeiros do cantor e compositor, que morreu aos 82 anos, em 2016, não foi revelado. "Administrar as canções incomparáveis de Leonard Cohen é uma responsabilidade maravilhosa que recebemos com entusiasmo e entendemos a importância", disse o fundador canadense da empresa, Merck Mercuriadis.

Retrato do cantor e poeta Leonard Cohen - Folhapress

O episódio é o mais recente de uma série de vendas de catálogos de músicas de celebridades. Apenas a Hipgnosis Song Management já comprou os catálogos de várias estrelas, incluindo recentemente os do cantor americano-canadense Neil Young e do grupo de rock Red Hot Chili Peppers.

Encorpando a avalanche de negócios de direitos musicais por valores astronômicos, outras estrelas da música americana, como Bob Dylan e Bruce Springsteen, também venderam seus catálogos.

Neil Diamond, cantor, produtor e criador de sucessos como "Sweet Caroline" e "Red Red Wine", também vendeu seu catálogo completo de composições e os direitos de suas gravações, mas para o Universal Music Group, o UMG.

Neil Diamond durante show em 2016
Neil Diamond durante show em 2016 - AFP

A aquisição inclui faixas inéditas e também cedeu ao UMG os direitos de futuras composições gravadas por Diamond, se o músico de 81 anos optar por voltar ao estúdio. A Universal não revelou os valores do acordo.

"Depois de quase uma década fazendo negócios com o UMG, estou agradecido pela confiança e respeito que construímos juntos", disse Diamond em comunicado, afirmando que "está confiante" de que a gravadora seguirá representando seu catálogo e os futuros lançamentos "com a mesma paixão e integridade" com que sempre impulsionaram sua carreira.

Descrevendo o músico do Brooklyn, em Nova York, como "um compositor verdadeiramente universal", o diretor do UMG, Lucian Grainge, assegurou que o "imenso repertório e as gravações do artista abarcam algumas das canções mais apreciadas e duradouras da história da música".

A tendência seguida pelos artistas é impulsionada em grande parte pela estabilidade previsível do crescimento do streaming combinada com as baixas taxas de juros e projeções de ganhos garantidos com os hits já consagrados ao longo do tempo.

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