Quadros de Goya sofrem ataques em novo protesto contra a crise climática

Ativistas do grupo Futuro Vegetal se colaram às molduras das obras 'A Maja Nua' e 'A Maja Vestida' em manifestação em Madri

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São Paulo

Ativistas do grupo espanhol Futuro Vegetal usaram duas pinturas de Francisco de Goya para fazer um protesto contra o aquecimento global, em mais um episódio da série de manifestações na Europa que usam obras de arte para chamar a atenção para a crise climática.

Ativistas grudam suas mãos nas molduras dos quadros 'A Maja Nua' e 'A Maja Vestida', de Francisco de Goya, em um protesto contra a crise climática, em Madri, na Espanha - FuturoVegetal via Reuters

Um vídeo publicado no perfil do grupo no Twitter na manhã deste sábado mostra dois jovens que se grudaram na moldura dos quadros "A Maja Nua" e "A Maja Vestida", expostos no Museu do Prado, em Madri. Eles também escreveram "+1,5ºC" na parede da instituição.

A legenda do texto dizia que "na semana passada, a ONU reconheceu a impossibilidade de ficar abaixo do limite de aumento do Acordo de Paris de 1,5°C da temperatura média em relação aos níveis pré-industriais".

Segundo informações da agência de notícias Reuters, o Museu do Prado afirma que as pinturas não foram danificadas.

A ação segue um movimento recente na Europa, em que ativistas de diferentes grupos usam obras de arte para chamar a atenção para a crise do clima em uma espécie de preparação para a conferência de mudanças climáticas COP27 da próxima semana no Egito.

Casos semelhantes aconteceram recentemente com as obras "Girassóis", de Vincent Van Gogh, atingida por sopa de tomate, "A Primavera", de Sandro Botticelli, e "Moça com Brinco de Pérola", de Johannes Vermeer. Nesta sexta, o alvo foi o quadro "The Sower", ou semeador, também de Van Gogh, em Roma.

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