Lula defende a cultura e ataca a censura e o mau caratismo em sua posse

Presidente eleito prometeu retomada de incentivos ao setor e disse que não se deve temer críticas nem eleger favoritos

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São Paulo

Em seu discurso de posse na tarde deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, defendeu o setor cultural ao lembrar a volta do Ministério da Cultura, sob a gestão da cantora Margareth Menezes, e atacou a censura ao dizer que não se deve temer as críticas.

Lula toma posse em Brasília - REUTERS

"Uma nação se expressa pela alma de seu povo. A alma do Brasil reside na diversidade inigualável da nossa gente e das nossas manifestações culturais", leu o presidente.

"Estamos refundando o Ministério da Cultura, com a missão de retomar as políticas de incentivo e de acesso aos bens culturais interrompida pelo 'descaratismo' nos últimos anos. Uma política cultural democrática não pode temer as críticas nem eleger favoritos", disse o presidente, em referência à perseguição promovida pelo governo Bolsonaro ao mercado da cultura.

"Que brotem todas as flores e sejam colhidos todos os frutos da nossa criatividade. Que todos possam usufruir sem censura e discriminação", disse em referência à perseguição promovida pelo governo Bolsonaro a artistas e produtores culturais.

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