A mulher de Renato Aragão desmentiu as notícias de que o humorista teria perdido o direito de usar a marca Didi para uma empresa chinesa chamada Beijing Didi Infinity. A informação havia sido divulgada pelo jornalista Ricardo Feltrin na última quarta-feira (13).
"De onde inventaram esse absurdo? É mentira", afirmou Lílian Aragão em entrevista ao Gshow.
Segundo Feltrin, o humorista de 88 anos não poderia mais usar a marca, que ele registrou há quase 60 anos, para lançar produtos e serviços. Antes de o direito ser comprado pela empresa chinesa, ele teria sido avisado diversas vezes pelo INPI de que o vencimento estava próximo.
Mesmo após a fala de Lílian, no site do Instituto Nacional de Propriedade Individual (INPI), o uso da marca Didi em transmissões de rádio e de TV aparece como parte registrada pela empresa da China. Essa concessão foi feita em maio e vale até maio de 2032.
No caso de propaganda e publicidade on-line, a marca Didi também consta para a mesma Beijing Didi Infinity. Nessa situação, porém, a concessão começou em 2018 e vale até dez anos depois.
Apesar de perder o direito de marca, o comediante ainda pode usá-la sem questões jurídicas. Isso porque o processo apenas impede que Aragão assuma exclusividade sobre o nome "Didi". A empresa detentora dos direitos também não pode proibi-lo de usar a marca em produtos que já estamparam a palavra anteriormente.
Na última terça-feira (12), Renato Aragão anunciou sua volta aos palcos com um espetáculo musical sobre sua vida, "Adorável trapalhão: O Musical".
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