Morre Elizangela, atriz de 'Força do Querer' e 'A Dona do Pedaço', aos 68 anos

A atriz e cantora estava em Guapimirim, no estado do Rio de Janeiro, e foi vítima de uma parada cardiorrespiratória

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São Paulo

Morreu a atriz Elizangela do Amaral Vergueiro, nesta sexta-feira, aos 68 anos, em Guapimirim, no Rio de Janeiro. Segundo o portal de notícias G1, ela teve uma parada cardiorrespiratória e as tentativas de reanimação não foram bem-sucedidas.

A atriz Elizangela - Reprodução

A atriz ficou famosa por atuar em novelas da Globo como "Força do Querer", de Glória Perez, em que fez o papel de Aurora, mãe de Bibi Perigosa, que se envolve com o tráfico, mas estava afastada das telas desde 2019, quando atuou em "A Dona do Pedaço".

Nascida no Rio de Janeiro em 1954, ela começou na televisão em 1965, na TV Tupi, e engatou nas novelas nos anos 1970, caso de "Locomotivas", de 1977, a primeira novela das 19h gravada a cores, e a censurada "Roque Santeiro", da TV Globo.

Elizangela ficou marcada —e é lembrada pelo público— pelos seus papéis extravagantes em novelas como "Senhora do Destino", na qual fez Djeanne, ex-prostituta conhecida da vilã Nazaré Tedesco, e "Ti-Ti-Ti", quando contracenou com Sophie Charlotte —uma dessas cenas é lembrada hoje como um meme em que a jovem atriz come um pão, fala de boca cheia e toma um tapa na cara da personagem de Elizangela.

Ela fez carreira também como cantora, tendo lançado um LP homônimo em 1978. O disco recebeu atenção do público.

A atriz foi uma das celebridades que se tornou apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL. Ela fez campanha para ele quando se candidatou à reeleição em 2022 e lamentou a derrota.

Foi por suas convicções políticas, inclusive, que Elizangela ficou fora de "Travessia", a novela de Gloria Perez. A atriz chegou a ser convidada para o elenco, mas a recusa em tomar as vacinas para a Covid-19 impediram que ela frequentasse os estúdios da Globo.

Erramos: o texto foi alterado


Versão anterior do texto afirmava que "Locomotivas" foi a primeira novela a gravada totalmente a cores na TV brasileira, mas o folhetim foi o primeiro colorido da faixa das 19h. A primeira novela a cores foi "O Bem-Amado", de 1973.

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