Noel Gallagher critica 'idiotas hasteando bandeiras políticas' na música

Cantor disse que o festival Glatonbury, do Reino Unido, conhecido por ser palco de discussões do tipo, está virando 'woke'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Noel Gallagher, ex-guitarrista e vocalista do Oasis, disse em uma entrevista que o festival Glastonbury, conhecido por sempre ter dado palco a causas políticas, como o desarmamento nuclear, de ser "woke". Ao jornal The Sun, o músico afirmou que o evento está ficando politicamente correto e reclamou da "pregação" que acontece por lá.

Noel Gallagher
O músico Noel Gallagher - Reprodução/Instagram

"Não gosto disso na música —pequenos idiotas balançando bandeiras e fazendo declarações políticas, e bandas tomando o palco e dizendo, 'Ei, caras, a guerra é terível, não é? Vamos todos vaiar a guerra. Fodam-se os Tories [partido político conservador do Reino Unido], cara', e tudo mais. Tipo, toca a sua música e cai fora", disse o músico.

Ele sugeriu ainda que essas pessoas deveriam doar seu dinheiro para as causas, em vez de falarem sobre elas no festival. "Vamos dizer, por exemplo, que que o mundo está num lugar meio ferrado, o que é que todas as crianças no gramado do Glastonbury vão fazer sobre isso? Todo mundo sabe o que está acontecendo no mundo, você tem um celular no seu bolso que te diz isso."

Apesar disso, Gallagher disse amar o festival, que disse ser provavelmente a melhor coisa do Reino Unido depois da Premier League, a liga de futebol do país.

Neste ano, a manifestação política que chamou mais atenção foi a do artista Bansky, que lançou um barco inflável com bonecos imitando imigrantes sobre as multidões que assistiam aos shows, em referência aos barcos que atravessam o Canal da Mancha, rota combatida pela política de imigração do primeiro-ministro Rishi Sunak.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.