Bancários fazem paralisação contra a reforma da Previdência

Sindicato manteve greve mesmo após o tema sair da pauta

Agência bancárias da região central de São Paulo fechada durante paralisação em protesto contra a reforma da Previdência
Agência bancárias da região central de São Paulo fechada durante paralisação em protesto contra a reforma da Previdência - Nelson Antoine/Folhapress
Clayton Castelani
São Paulo | Agora

O sindicato dos bancários de São Paulo e Osasco manteve para esta segunda-feira (19) a paralisação de um dia contra a reforma da Previdência, mesmo após o tema sair da pauta da Câmara dos Deputados para dar lugar à intervenção no Rio.

Segundo o sindicato, o protesto pode fechar agências na capital e Grande SP.

A paralisação dos bancários pode atingir agências de bancos públicos e privados nos seguintes municípios: São Paulo, Barueri, Carapicuíba, Caucaia do Alto, Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, São Lourenço da Serra, Santana do Parnaíba, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

A Febraban (Federação Nacional dos Bancos) orienta clientes de agências afetadas pela greve a utilizarem meios eletrônicos para pagar contas. As centrais sindicais farão manifestação às 16h na avenida Paulista.

Segundo o sindicato, 88% dos bancários votaram pela greve durante assembleias realizadas entre os dias 8 e 15 de fevereiro.

O governo queria que a votação da reforma fosse pautada na Câmara dos Deputados no dia 19, mas a Constituição não pode ser alterada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de sítio.

A intervenção no Rio deve ser votada pelo Congresso na segunda ou na terça-feira (20), segundo projeções do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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