O plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) liberou, por unanimidade e mediante condições, a publicação dos editais para privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras.
Com isso, o governo pode seguir adiante nos seus planos para tentar realizar a venda das empresas até o fim de julho. A desestatização envolve as empresas que atendem Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia, Roraima e Piauí.
Entre as exigências feitas pelo TCU estão a manutenção das condições de desverticalização da Amazonas Energia, que separa as atividades de geração e transmissão das de distribuição da companhia.
Além disso, no caso da distribuidora de Alagoas, a Ceal, o TCU determinou que o Ministério de Minas e Energia apresente os cálculos finais sobre o impacto, nas contas da concessionária, de acordo trabalhista selado pela empresa.
O tribunal pediu também que os editais prevejam algum mecanismo para que os futuros concessionários das distribuidoras compartilhem com a Eletrobras o benefício de ativos conhecidos como "imobilizados em curso".
Segundo o TCU, tratam-se de ativos que a Eletrobras considera em seu balanço, mas que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda não reconhece para efeito de cálculo tarifário.
Avaliados em cerca de R$ 2,5 bilhões distribuídos entre as seis distribuidoras —e mais concentrados na Amazonas Energia— esses ativos incluem, por exemplo, um transformador novo, já adquirido, mas que não foi ainda colocado em uso.
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