Os comerciantes da rua 25 de Março são os maiores torcedores do Brasil nesta Copa. A torcida é para que a seleção brasileira avance e as vendas de artigos verde e amarelo —que ainda estão tímidas— cresçam mais.
A esperança é que o consumidor supere o trauma do 7x1 para voltar a gastar. “Se a seleção brilhar em campo, as pessoas vão sair para comprar. Ninguém quer se decepcionar de novo”, avalia Tony Graciano, gerente da Distribuidora São Marcos e membro da Univinco (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências).
Uma pesquisa divulgada ontem pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) mostrou que 87% dos brasileiros não pretendem fazer compras neste Mundial. Em 2014, o índice foi de 81%.
Para Marcel Solimeo, economista da ACSP, o comércio vai precisar ter paciência para vender. "Os consumidores não se prepararam com antecedência. Saberemos só no decorrer dos jogos.”
O estudante Iasser Kaddourah, 20 anos, e a produtora Zeila Figueredo, 43, aproveitaram que o movimento está tranquilo para fazer compras. “Estamos animados, mas é porque juntamos a família para ver os jogos”, diz Kaddourah.
Já a contadora Stefanie Romani, 22, foi ao local para comprar itens juninos que, neste ano, dividem a atenção e as compras na 25.
No Armarinhos Fernando a sensação já é de vitória. A loja está com alta procura de itens da Copa. “A busca é principalmente por cornetas e vuvuzelas, mas tudo está indo bem”, diz Ondamar Ferreira, gerente do local.
O comércio de rua também está animado. “O que mais atrai são produtos diferentes, como máscara dos jogadores”, diz o comerciante Sérgio Santos, mostrando a máscara de Gabriel de Jesus.
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