Descrição de chapéu Previdência

Banco zera taxa previdência privada para atrair investidor

Itaú, Santander, Bradesco e Brasilprev não cobraram taxas de carregamento no semestre

Filipe Oliveira
São Paulo

O aumento da concorrência entre bancos e seguradoras tem favorecido a redução de taxas da previdência privada.

Itaú, Santander, Bradesco Seguros e Brasilprev (do BB) zeraram as taxas de carregamento de todos os planos neste semestre.

A Caixa Seguradora iniciou o movimento e zerou as taxas de entrada nos planos em 2012.

Essa taxa funciona como uma espécie de pedágio que o investidor paga cada vez que coloca mais dinheiro no fundo, afirma Guilherme Prado, fundador do Konkero, portal de comparação de investimentos.

Se o fundo tiver uma taxa de 2%, a cada R$ 100 investidos, R$ 2 ficam com a instituição financeira, por exemplo.

há um homem sentado atrás da mesa, apontando para a tela do computador. Do outro lado da mesa branca, um homem de camisa azul olha para a tela. Ao fundo, lê-se a placa FGTS
Clientes são atendidos em agência da Caixa em Brasília - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ele recomenda a troca de aplicação para quem tem previdência que cobra a taxa.

Sandro Bonfim, superintendente de produtos da Brasilprev, diz que o movimento de zerar taxas é resultado do avanço do mercado.

"Quando o mercado ganha escala e cresce, aumenta a competição e ele começa a ter preços cada vez menores."

Jorge Pohlmann Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência, diz que as taxas de carregamento eram usadas como instrumento para pagamento de comissão pela venda da previdência privada.

Conforme o produto ganhou importância e passou a ser oferecido junto aos demais investimentos, ela deixou de ser necessária, diz. 

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