Após queda no Natal, vendas no comércio crescem 0,4% em janeiro

Na relação com o mesmo mês de 2018, o avanço foi de 1,9%

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São Paulo

Depois de recuar no mês do Natal, as vendas no varejo avançaram 0,4% no primeiro mês de 2019, informou o IBGE nesta quinta-feira (14). Na comparação com o mesmo mês de 2018, o setor cresceu 1,9%.

A Bloomberg projetava alta de 0,1% na relação com dezembro, e avanço de 1% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

“O comércio varejista voltou a crescer com resultado positivo em praticamente todas as atividades. Isso mostra um aumento de ritmo no varejo, uma melhora. Tanto que a média móvel passa de 0% para 0,5% no trimestre fechado em janeiro”, disse a gerente de pesquisa do IBGE Isabella Nunes.

Das oito atividades pesquisadas, sete apresentaram crescimento no mês, com destaque para os equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, cujo crescimento foi de 8,2%. Já a única queda, de 0,5%, veio dos artigos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos. 

“Somente uma atividade mostrou recuo, que é o de artigos farmacêuticos, uma acomodação após três meses de crescimento em que o grupo acumulou alta de 3,5%. Já os principais impactos foram de outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados”, disse Nunes.

Consumidores vão às compras em loja de materiais escolares na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo
Consumidores vão às compras em loja de materiais escolares na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo - Dario Oliveira/Folhapress

O comércio ampliado, que abrange atividades de veículos, motos, partes e peças e também material de construção civil, o avanço chegou a 1%, na comparação com o último mês de 2018.

“O crescimento de veículos foi o principal impacto, com alta de 5,7% após dois meses de recuo, no qual acumularam perda de 5,8%... Nos últimos 12 meses, observa-se uma estabilidade. Ou seja, a tendência permanece de estabilidade", afirmou Nunes.

“Mesmo voltando ao crescimento, é importante ressaltar que o volume de vendas ainda está 6,6% abaixo do pico da série, que ocorreu em outubro de 2014.”

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