A American Airlines disse nesta sexta-feira (26) que não restringirá mais o número de assentos vendidos em voos a partir de julho, em um esforço para se recuperar após sofrer o impacto do coronavírus.
O anúncio ocorre antes de uma reunião entre executivos das principais aéreas dos Estados Unidos, incluindo a American, e funcionários de alto-escalão do país, como o vice-presidente Mike Pence, na Casa Branca. No encontro, as empresas devem discutir questões relacionadas ao vírus, como medidas de verificação de temperatura dos passageiros.
A American anteriormente limitou sua capacidade de lotação para 85% em cada voo, ou cerca de 50% dos assentos do meio da cabine principal.
A empresa notificará os clientes se o voo estiver cheio e permitirá que eles sigam para voos mais vazios quando disponíveis, refletindo uma política da United Airlines.
As empresas americanas Delta Air Lines e a Southwest Airlines continuarão limitando a capacidade de assentos até setembro.
O número de passageiros americanos se recuperou das mínimas alcançados em abril, mas há uma crescente preocupação com o impacto de um novo pico de casos de coronavírus em diversos estados dos Estados Unidos.
Para contornar a crise causasa pela pandemia, a American Airlines recebeu US$ 10,6 bilhões em ajuda do governo americano pelo programa Cares. Dos seus 104,4 mil funcionários, cerca de 39 mil foram impactados por jornada reduzida, licença ou aposentadoria compulsória.
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