Fundação de Lemann dá nome à nova área de ensino sobre políticas públicas do Insper

Organização é a principal apoiadora do projeto; empresário diz que iniciativa pode melhorar governança no Brasil

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São Paulo

A Fundação Lemann dará nome à nova iniciativa de ensino sobre políticas públicas do Insper. Chamada de Cátedra Fundação Lemann, o projeto traz o mestre e doutor em economia Rodrigo Soares como professor titular.

Segundo o empresário Jorge Paulo Lemann, fundador e presidente do conselho da fundação, a expectativa é que a iniciativa aprimore a discussão sobre políticas públicas no país e a formação de profisionais que atuem direta ou indiretamente nessa área.

“Estou animado com essa cátedra", disse Lemann no evento virtual que marcou o lançamento do projeto. "Acho que juntos conseguiremos fazer um bom projeto e espero que seja uma grande contribuição para melhorar a governança do nosso país."

Jorge Paulo Lemann, fundador e presidente do conselho da Fundação Lemann
Jorge Paulo Lemann, fundador e presidente do conselho da Fundação Lemann - Bruno Santos - 12.fev.2019/Folhapress

Entre os temas de pesquisa da nova cátedra estão saúde, mercado de trabalho, bem como questões ligadas a crime e violência.

Em termos de saúde, Soares afirma que promoverá o debate sobre o acesso e a qualidade dos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde). Entre as questões dessa área que já levantam discussões destacam-se a fixação de alguma forma de compensação na relação entre o SUS e o mercado privado, bem como a judicialização da saúde pública.

A informalidade e a discriminação no mercado de trabalho e questões voltadas para políticas repressivas e sociais também terão destaque na cátedra.

“Nossa capacidade de responder a qualquer crise depende do conhecimento acumulado previamente e da formação de capital humano especializado”, afirmou Soares.

Para ele, o investimento na coleta de dados e cruzamento de conhecimentos é fundamental em ciências sociais. “É o que permite que sociedades respondam a desafios que muitas vezes não são antecipados nem concebidos: é o caso da crise do coronavírus, por exemplo”, disse.

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