Guedes escolhe auditor para comandar Receita e define nomes para secretarias

Servidores pressionavam governo pela saída do atual chefe do Fisco, José Barroso Tostes Neto

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Brasília

O ministro Paulo Guedes (Economia) definiu o nome de um auditor para o comando da Receita Federal.

Julio Cesar Vieira Gomes deve ser o escolhido, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

De acordo com integrantes da Receita Federal, Gomes é um auditor respeitado, de perfil técnico, discreto e com experiência acadêmica.

Os servidores pressionavam nos últimos dias contra o nome de José Barroso Tostes Neto, atual secretário especial da Receita, e chegaram a aprovar uma moção de repúdio ao nome dele pela não execução de concursos e outras demandas.

Ministro Paulo Guedes (Economia)
Ministro Paulo Guedes em coletiva no Ministério da Economia, em Brasília - AFP

Outro nome confirmado na nova dança das cadeiras é o de Daniella Marques, assessora especial e braço-direito de Guedes e que assumirá a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade —comandada até agora por Carlos da Costa, que assumirá um posto no exterior.

Nos últimos dias, Guedes já havia sinalizado o nome de Daniella a interlocutores ao dizer que escolheria para a secretaria um nome de fora do ministério e que está com ele na equipe desde o início. A única pessoa que se encaixaria nessas e outras características sinalizadas era Daniella.

Outra novidade é a entrada de Alexandre Baldy na posição de articulador político do Ministério da Economia. Ele foi ministro das Cidades durante o governo Michel Temer e secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo até outubro no governo João Doria (PSDB).

O Ministério da Economia precisou de um nome para a função de articulação política depois da saída de Esteves Colnago, que passou a ser secretário especial de Tesouro e Orçamento.

De acordo com interlocutores, a pasta estava à procura de um nome e avaliou que seria adequado alguém de perfil político para as conversas com o Congresso. Baldy é ligado ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ambos são do PP.

A permanência de Baldy na pasta a longo prazo, no entanto, é uma dúvida. Isso porque ele tem sinalizado a vontade de concorrer ao Senado pelo estado de Goiás —nesse caso, terá que sair do governo no começo do ano que vem.

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